Governança Editorial

Descreve-se na sequência a estrutura organizacional da Revista Brasileira de Gestão de Negócios - RBGN, os papéis de seus membros e seus principais processos decisórios.

1 ESTRUTURA EDITORIAL

A estrutura editorial da RBGN é constituída dos seguintes membros:

1.1 Editor Geral

1.2 Editores Adjuntos

1.3 Conselho Editorial

1.4 Corpo Editorial Científico

1.5 Avaliadores ad hoc

1.6 Revisores de Idioma

1.7 Revisores de Normas

1.8 Secretaria Editorial

2 ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA ESTRUTURA EDITORIAL

As atribuições dos membros da estrutura editorial seguem, quando previstas, àquelas constantes no documento de Boas Práticas de Publicação Científica promovido pela Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração - ANPAD, com apoio da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Contábeis – ANPCONT [link], e também os Critérios, políticas e procedimentos para admissão e a permanência de periódicos científicos na Coleção SciELO Brasil [link]. As atribuições descritas a seguir são àquelas entendidas como as mais relevantes.

2.1 Editor Geral

As atribuições do editor geral são àquelas previstas no documento de Boas Práticas de Publicação Científica promovido pela ANPAD, cujos aspectos mais relevantes são reproduzidos a seguir.O editor coordena a avaliação da submissão pelos revisores, embora possa delegar essa coordenação a um editor associado ou mesmo a um integrante do Corpo Editorial Científico. O editor não é refém dos pareceres e opiniões que lhe chegam, mas, caso tenha de contrariá-los, deve agir com ética e discernimento muito claro. Neste caso, deveria o editor contatar os revisores e apresentar-lhes as razões de suas divergências. Desta maneira, o editor preservaria o bom relacionamento com os revisores, valorizando o trabalho destes, ao invés de se colocar como um juiz inalcançável.O editor deve zelar também pelo cumprimento dos prazos de emissão de pareceres. Uma alternativa de ação é sugerir uma data limite e solicitar a concordância explícita ou uma contraproposta do revisor.O editor deve mediar a relação entre revisores e autores, verificando a pertinência das alterações solicitadas por aqueles e, quando cabível, aceitando a argumentação dos últimos para não acatá-las.A menos que problemas muito graves sejam identificados no manuscrito, o editor não deve reverter a decisão de aceitá-lo, nem deve fazê-lo um novo editor, relativamente a uma decisão do editor anterior.Seguindo os mesmos critérios utilizados para os demais materiais, deve ser dada uma oportunidade especial de publicação a artigos ou comentários que desafiem ou critiquem trabalho anteriormente veiculado no periódico. Apenas razões muito fortes e convincentes, que devem ser explicitadas aos autores da crítica, podem justificar não fazê-lo. Já aos autores do material criticado deve ser dada a oportunidade de resposta.O editor deve proteger a confidencialidade da informação individual (por exemplo, obtida na relação consultor-empresário) e empresarial. Por conseguinte, é quase sempre necessário que os autores apresentem o consentimento por escrito dos envolvidos.O editor deve tomar todas as medidas razoáveis para garantir a qualidade do material que publica e nunca permitir que interesses individuais e de instituições que patrocinam o periódico comprometam os respectivos padrões acadêmicos.O editor deve estar disposto a publicar correções, esclarecimentos, retratações e desculpas, sempre que necessário.O editor tem o dever de agir, se suspeitar de má conduta. O editor deve deixar claro e publicamente disponível, nas páginas e/ou no sítio do periódico, um mecanismo de encaminhamento de reclamações, através do qual quaisquer insatisfeitos possam se manifestar; e eventuais queixas possam ser prontamente atendidas.

2.2 Editores Adjuntos

Os editores adjuntos assessoram o trabalho do Editor geral, podendo conduzir processos de avaliação por este designados. Sua conduta nos processos de avaliação deve ser pautada pela política definida pelo conjunto de atribuições do Editor geral.Em suas atribuições, apenas não tomam a decisão final de publicar ou não um trabalho. Podem ter atuação geral, ou envolver-se apenas com as submissões de uma área (editores de área), ou ainda responder exclusivamente por uma seção do periódico, como revisões de livros (editores de seção). 

2.3 Conselho Editorial

Em conformidade com o documento de Boas Práticas de Publicação Científica promovido pela ANPAD, esse Conselho trata das questões de política editorial da revista e atua em bloco (faz reuniões, presenciais ou não), tomando decisões coletivamente e, eventualmente, votando matérias; não tem envolvimento com o conteúdo de qualquer fascículo ou artigo em particular, mas com a coleção como um todo, estabelecendo as diretrizes gerais que a norteiam.

2.4 Corpo Editorial Científico

Conforme previsto no documento de Boas Práticas de Publicação Científica promovido pela ANPAD os membros do Corpo Editorial Científico trabalham individualmente e têm envolvimento significativo com o conteúdo dos fascículos do periódico, preocupando-se com a uniformidade, continuidade, qualidade e rigor científico do que é publicado. O corpo editorial científico da RBGN é composto pelo editor geral e pelos editores adjuntos.

2.5 Avaliadores ad hoc

Seguem-se recomendações pontuais dos avaliadores, conforme definido documento de Boas Práticas de Publicação Científica promovido pela ANPAD.O revisor não deve aceitar a tarefa de avaliar um manuscrito caso não se sinta profissionalmente qualificado no respectivo tema.Se o processo de revisão é duplamente cego, o revisor deve informar o editor, caso a identidade do autor lhe seja conhecida. Quanto aos editores associados e aos membros do Corpo Editorial Cientifico, embora não lhes seja explicitamente informado quem são os autores, aqueles poderiam eventualmente vir a reconhecê-los a partir do estilo ou do conteúdo do próprio artigo; mas tal identificação não seria um impeditivo para prosseguirem com o processo de revisão de admissão (desk review) e para a indicação de possíveis revisores.Cada periódico estabelece um prazo para o retorno dos revisores e estes devem explicitamente comprometer-se a atendê-lo ou negociar sua alteração. Cumprir a data de devolução assim acordada é uma questão de ética, respeito e responsabilidade da função de revisor.O revisor deve ler com cuidado a política editorial e as instruções aos revisores do periódico. Os editores podem ter diretrizes que não lhe sejam familiares ou com as quais o revisor não concorde totalmente, e há o risco de este solicitar alterações incompatíveis com o que o periódico preconiza.Para obter uma primeira percepção geral do artigo, recomenda-se ao revisor efetuar sua leitura em profundidade em uma única sessão. Eventualmente, pode-se marcar ou anotar alguns pontos nessa leitura, mas a proposta é de apreender o todo, não se detendo em aspectos específicos. É também recomendável retomar o trabalho três ou quatro dias depois, percorrendo o texto minuciosamente e simultaneamente elaborando o parecer.O revisor deve atentar para o fato de que diferenças de paradigma podem influenciar sua decisão sobre a qualidade do manuscrito e conscientemente evitar que isso ocorra.O revisor deve apontar as falhas corrigíveis e necessariamente indicar o que pode ser feito para saná-las. Um bom revisor, no entanto, possibilitará aos autores uma flexibilidade que lhes permita continuar escrevendo o artigo que querem escrever. O revisor deve, sempre, avaliar o custo-benefício de cada mudança solicitada em termos da efetiva melhoria na qualidade do manuscrito.Sempre que cientificamente pertinente, deve-se sugerir aos autores referências relevantes para o manuscrito e/ou sua reformulação.O revisor deve esforçar-se ao máximo para apontar todas as alterações que julgar pertinentes na primeira revisão do manuscrito, de modo a evitar novas recomendações cada vez que este retornar reformulado.Quando receber um manuscrito, reformulado pelos autores a partir de recomendações suas, de outros revisores e dos editores, atentar para as recomendações dos demais revisores antes de emitir um novo parecer.Caso o manuscrito apresente falhas incorrigíveis, avaliar a possibilidade de apontá-las como limitações do artigo na seção apropriada. Não sendo viável, recomendar sua rejeição, indicando a razão que torna as falhas insanáveis.Quando recomendar a rejeição de um manuscrito, o revisor deve apontar as razões com muita objetividade e clareza.

2.6 Revisores de Idioma

A atribuição dos revisores de idioma é prover adequada conformidade aos textos a serem publicados pela RBGN em relação aos seus idiomas de origem.

2.7 Revisores de Norma

A atribuição dos revisores de norma é prover adequação dos textos a serem publicados pela RBGN em relação às diretrizes de submissão estabelecidas pela revista em conformidade com as Normas APA.

2.8 Secretaria Editorial

Cabe à Secretaria Editorial o atendimento aos públicos externos, como autores, avaliadores e revisores. A secretaria editorial também promove o andamento da editoração gráfica, impressão de exemplares e atualização de dados nos sistemas administrativos da RBGN.

3 PROCESSOS DECISÓRIOS

Os processos decisórios da Governança Editorial são pertinentes a diversas instâncias da RBGN e estabelecem normas para relações entre os integrantes da Estrutura Editorial e públicos externos. Tais normas, quando possíveis, são absorvidas do documento de Boas Práticas de Publicação Científica promovido pela ANPAD e também dos Critérios, política e procedimentos para admissão e a permanência de periódicos científicos na Coleção SciELO Brasil, nestes casos, aqui reproduzidas. A escolha e nomeação do Editor, assim como sua exoneração, cujo é um processo a ser conduzido pelo Reitor do Centro Universitário FECAP, ouvido o Conselho Editorial. O mandato do editor pode ou não ser por prazo indeterminado.Com relação ao Conselho Editorial o mesmo é formado pelo Editor e por membros que representem adequada e democraticamente os interesses: (i) da área do conhecimento; (ii) das instituições que asseguram a credibilidade científica do periódico; e (iii) das que o respaldam legalmente.Com relação aos integrantes do Corpo Editorial Científico é esperado que sejam pesquisadores com credibilidade e reconhecimento da comunidade acadêmica, embora possa haver pesquisadores seniores, para dar legitimidade, e membros mais juniores, eventualmente necessários para dar suporte quando novos métodos e teorias sejam empregados nos manuscritos. A diversidade de origem dos membros é um elemento da maior importância para assegurar uma pluralidade de visão com respeito a modelos e teorias, evitando vieses monoculturais; pode, ainda, ajudar a aumentar o número de submissões ao periódico.Os editores adjuntos são colabores muito próximos do editor, com envolvimento significativo no dia a dia do processo editorial. São de livre escolha do editor, respeitado o regulamento do periódico. Visando a proporcionar estabilidade ao periódico, é interessante que o processo de renovação dessas instâncias seja sempre parcial, para que o conhecimento tácito e a memória dos acontecimentos sejam preservados. O número de editores associados e o tamanho do Corpo Editorial Científico devem ser o resultado do balanço entre a carga de trabalho aceitável para cada indivíduo e o nível de consistência resultante dos trabalhos destes especialistas. Os Revisores de Idioma e de Norma são de indicação do Editor. Os membros da Secretaria Editorial são de indicação do Editor, ouvido a Reitoria.