Finanças Comportamentais no Brasil: uma aplicação da teoria da perspectiva em potenciais investidores
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Palavras-chave

Teoria do prospecto.Heurísticas. Vieses cognitivos. Processo decisório. Características dos investidores.

Como Citar

Emiko Yoshinaga, C., & Borges Ramalho, T. (2014). Finanças Comportamentais no Brasil: uma aplicação da teoria da perspectiva em potenciais investidores. RBGN - Revista Brasileira De Gestão De Negócios, 16(53), 594–615. https://doi.org/10.7819/rbgn.v16i53.1865

Resumo

A premissa de racionalidade ilimitada preconizada
pela Hipótese dos Mercados Eficientes é
contestada como ferramenta para tomada de
decisões pelo arcabouço teórico que envolve as
Finanças Comportamentais, cuja base, a Teoria
da Perspectiva de Kahneman e Tversky (1979),
questiona o que prediz a Teoria da Utilidade
Esperada, importante elemento da Economia
Neoclássica. A presente pesquisa objetiva replicar
a investigação empírica do artigo seminal de
Kahneman e Tversky (1979) para avaliar o
processo decisório de funcionários (potenciais
investidores) de uma importante instituição
financeira nacional. Os resultados deste estudo
foram comparados aos obtidos no trabalho
original e em pesquisas similares. O questionário
adotado foi uma adaptação do originalmente
utilizado, para que se pudesse testar, na amostra
estudada, a aplicabilidade da Teoria da Perspectiva,
mais especificamente no que diz respeito aos
Efeitos Certeza, Reflexão e Isolamento. Foram
analisadas, ainda, as diferenças no comportamento
frente à tomada de decisões considerando os perfis
demográficos dos respondentes (gênero, idade
e renda). Os resultados obtidos confirmaram a
presença dos efeitos e comprovaram que uma
grande parcela do público amostral apresentou
efetiva inconsistência em suas escolhas segundo
os fundamentos da Teoria da Utilidade Esperada,
o que indica que suas decisões não foram
tomadas de forma estritamente racional. Como
contribuição, foi analisado se as violações estão
relacionadas a características dos investidores,
por meio de um modelo de regressão linear. Os
resultados indicam que, em relação aos perfis,
idade e renda apresentaram relação negativa com
o total de violações.

https://doi.org/10.7819/rbgn.v16i53.1865
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